O PSB adotou como
tática não valorizar a saída do advogado Antônio Campos dos quadros do partido
e a filiação dele a uma das legendas que fazem oposição ao governo de Paulo
Câmara. Pode ser uma estratégia equivocada, pois não está em jogo nessa travessia
a quantidade de votos que Antônio Campos eventualmente possa ter como candidato
a deputado federal. E sim a carga simbólica que ele representa como neto de
Miguel Arraes e irmão de Eduardo Campos, ambos ex-governadores.
Ao deixar o governo,
portanto, para engrossar as fileiras da oposição, o advogado contribui para o
fortalecimento da candidatura do senador Armando Monteiro ao governo estadual,
o que não é pouca coisa. Será um “Campos” no palanque de Paulo Câmara (João,
chefe de gabinete do governador) e outro (Antônio) no palanque do senador, que
poderá ter ainda um parente de Miguel Arraes (Marília, vereadora recifense)
pedindo votos para ele.
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