Do G1 Caruaru
O juiz Hildemar
Macedo de Morais concedeu nesta segunda-feira (12) liberdade provisória a Davi
Fernando Ferreira Graciano. De acordo com a Polícia Civil, ele foi o mandante
do assassinato do jornalista e colunista social Marcolino Junior. O corpo da
vítima foi encontrado no dia 18 de abril, na zona rural de Sairé, no Agreste do
estado. Ele estava desaparecido desde o dia 16.
De acordo com a
decisão, a defesa de Davi alegou que ele é “primário, portador de boa conduta
social, trabalhador e possui residência fixa na comarca”. O documento informou
que “as provas produzidas em juízo trouxeram sérias dúvidas quanto à
participação do acusado na empreitada criminosa”.
O juiz disse na
decisão que “considerando que o senhor DaviI não é suspeito ou acusado da
prática de outros delitos, não vislumbro mais presente o risco à ordem pública,
ensejando a necessidade de rever a decisão de outrora”.
Durante a liberdade
provisória, conforme decisão do juiz, Davi Fernando deverá comparecer à comarca
até o 15º dia útil do mês, não poderá ir a bares, ingerir bebida alcoólica ou
consumir drogas. Davi, segundo o documento, não poderá mudar de casa sem
autorização judicial ou ausentar-se de Caruaru sem avisar previamente à
Justiça. Além disso, o juiz informou que ele não poderá manter contato com os
familiares de Marcolino ou com as testemunhas do caso.
Caso ele descumpra as determinações, a liberdade provisória será revogada, conforme o juiz Hildemar Macedo.
Defesas alegam
inocência
As defesas dos dois suspeitos na morte do jornalista Marcolino Junior alegaram que eles não participaram do crime. A audiência instrução foi realizada em 29 de agosto em Caruaru, no Agreste de Pernambuco.
As defesas dos dois suspeitos na morte do jornalista Marcolino Junior alegaram que eles não participaram do crime. A audiência instrução foi realizada em 29 de agosto em Caruaru, no Agreste de Pernambuco.
José Cordeiro
Menezes, advogado de Davi Fernando – assessor pessoal e suspeito de mandar
matar o jornalista – afirmou que “nossa defesa é totalmente negativa de
autoria”. Ele disse ainda que nenhuma testemunha acusa Davi. Já a defesa de
Rafael Leite alega inocência. Segundo o advogado Gustavo Moraes, “nenhuma
testemunha reconheceu ele nem a participação dele. Inclusive as testemunhas que
estiveram no local do crime, que seria o motel”.
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