Olá republicanos de
todo o Brasil!
Ontem (10), em São
Paulo, eu disse aos novos prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e militantes
que chegaram ao partido que a eleição deste ano será diferente. Já havia
abordado o tema na segunda Mensagem da Semana do ano e você pode revê-la aqui.
Quero mais uma vez
tocar neste assunto porque vivemos o período de pré-campanha e é oportuno que
nossos potenciais candidatos estejam preparados. É hora de pensar as
estratégias eleitorais e os meios de executá-las, especialmente no campo
financeiro.
Como vocês sabem,
estão proibidas as doações empresariais aos candidatos. Eu disse ontem que
serão três as fontes de recursos: as doações próprias, de pessoas físicas (até
10% da renda auferida no ano anterior) e do fundo partidário, que sofreu uma
redistribuição.
Historicamente, em
virtude do nosso tamanho no cenário político nacional, o PRB foi
obrigado a aprender a fazer campanhas enxutas e com pouco dinheiro. Nunca
tivemos doações milionárias de empreiteiras. Percebe-se hoje que há males que
vêm para bem.
É verdade que a falta
de recursos pode ter custado a vitória de Celso Russomanno para prefeito de São
Paulo, em 2012, e de Marcelo Crivella a governador do Rio de Janeiro, em 2014,
porém saímos das eleições sem dever um tostão ou favor a ninguém. O PRB só
deve satisfação ao povo.
Exceto a diferença de
repasses do fundo partidário, em que partidos maiores recebem mais recursos, o
jogo começará zero a zero. Tanto Russomanno quanto Crivella viveram as
verdadeiras campanhas “do tostão contra o milhão”. Agora, não apenas nas
capitais, as disputas serão “tostão contra tostão”.
Por saber muito bem
como atuar sem recursos, o PRB sai na frente com larga vantagem.
Resta saber se os partidos milionários conseguirão ou se estarão dispostos a
fazer campanhas baratas. Se a pirotecnia continuar, pode ter certeza que terá
caroço nesse angu. É bom ficar de olho.
Boa semana a todos.
Marcos Pereira
Advogado e Presidente
Nacional do PRB
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