Para Elaine Carvalho, é uma oportunidade de ver o mundo de outra forma. Ela é mãe da Bianca, de 9 anos. Recebeu a notícia de que a bebê tinha microcefalia dois meses depois do parto e resolveu deixar de lado a advocacia para se dedicar à única filha. Descobriu que ter uma criança especial foi, na verdade, "uma bênção".
Para Adaiane Ramos, a microcefalia foi uma chance de ser uma pessoa melhor e mais feliz. Com seis filhos, sendo um par de gêmeos de 9 meses e dois outros com microcefalia – Mateus, de 11 anos e João Pedro, de 4 – ela está longe daquela figura estressada e cansada que se poderia esperar. Ao contrário, muito animada, vaidosa e confiante, garante que as limitações dos meninos trouxeram mais alegrias que preocupações.
Em comum, as mães contam: não trocariam seus filhos especiais por crianças normais porque aprenderam que a felicidade está nas pequenas coisas da vida.
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