Quatro pessoas de uma mesma família, sendo dois adultos e duas crianças, foram assassinadas a golpes de facão e os corpos de todas elas foram encontradas, no começo da manhã deste domingo (08), espalhados em um sítio localizado no bairro de Guaxuma, em Maceió, no Litoral Norte. Um garoto de cinco anos sobreviveu ao massacre e foi socorrido ao Hospital Geral do Estado (HGE).
De acordo com as primeiras informações repassadas pelo tenente Paiva, do Batalhão de Polícia de Eventos (BPE), morreram o caseiro Esvaldo Soares da Silva Santos, de 28 anos; a esposa dele Genilza da Silva Santos, de 27 anos; e os filhos do casal, Maria da Silva Santos, de 9 anos e Guilherme da Silva, de 2 anos. O garoto A.S.S. de 5 anos, sofreu uma facada na região da testa e foi socorrido ao HGE.
Quando os policiais chegaram ao local, por volta das 8 horas da manhã, após uma denúncia anônima, encontraram os corpos e o menino agonizando em uma área do sítio. Um dos policiais contou, à Gazetaweb, que ele estava consciente e ainda pediu água, mas o golpe na testa era profundo ao ponto da massa encefálica ficar à mostra.
A casa onde todos moram fica dentro de uma área de sítio, que fica bem em frente ao Clube da Petrobras, em Guaxuma. O sítio, segundo a polícia, pertence a uma empresa e o casal com a família estava residindo ali há 20 dias, mais ou menos.
Ainda conforme o oficial do BPE, a residência onde a família vivia foi totalmente revirada. E os corpos foram jogados na parte externa. Há suspeitas de que as vítimas foram torturadas e abusadas sexualmente antes de serem mortas. A mulher adulta foi deixada amarrada em um poste somente de calcinha e blusa. O garotinho também estava somente com peça íntima.
Os golpes foram desferidos principalmente na região da cabeça das vítimas. No local, especulou-se que o crime tenha sido cometido por vingança. Testemunhas revelaram à polícia que o caseiro tinha sido ameaçado pelo ex-funcionário do sítio. O ex-caseiro estaria raivoso e acusava Esvaldo de ter tomado o emprego dele.
Equipes dos Institutos de Criminalística (IC) e Médico Legal (IML) foram acionadas para análise da cena do crime e recolhimento dos corpos.
Agentes da Delegacia de Homicídios foram até o local e iniciaARAM as investigações imediatamente. Policiais do BPE e da Força Nacional também se deslocaram. A cena da chacina é considerada bárbara.
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