Indivíduos, cegos de paixão e ódio, se transformam em homicidas, às vezes por
uma fração de segundo. As tragédias chocam pela carga emocional envolvida e
aumentam a especulação sobre o que acontece na intimidade de cada um. Infelizmente a morte da jovem Patrícia Pereira é mais um caso em que a paixão acabou em
morte.
Patrícia Pereira da
Silva, de 31 anos, foi assassinada pelo seu ex-companheiro com quem manteve um
relacionamento há 14 anos. De acordo com a polícia, ele confessou que o motivo do crime
foi ciúme.
Medo.
É isso o que impede grande parte das mulheres de denunciar atos de violência
sofridos em casa, no trabalho, na rua. Segundo dados da ONU (Organização das
Nações Unidas), 7 em cada 10 mulheres no mundo são, ou virão a ser, vítimas de
agressão por parte de parceiros, familiares ou desconhecidos. Abuso físico,
ameaças, intimidação psicológica, assédio e violação sexual estão entre os
principais casos.
Traumas
que ficam
Além da insegurança
de ficar em casa ou sair na rua, muitas mulheres que passam por agressões
também se sentem incapacitadas de fazer algo por elas mesmas. Na maioria dos
casos, essas vítimas são colocadas em tal situação de inferioridade que não
conseguem reagir; esse é o momento em que mais precisam de apoio.
A denúncia é o
primeiro passo para que a mulher acesse seus direitos e se posicione contra a
impunidade. A vítima pode ligar no 180, Central de Atendimento à Mulher,
serviço que pertence à Secretaria Nacional de Política para as Mulheres ou
procurar delegacias e outros órgãos especializados em atendimento à mulher. Não
é preciso se identificar e o serviço funciona 24h. Em casos mais urgentes, os
denunciantes são orientados a ligar diretamente para a Polícia Militar, no 190.
Nenhum comentário :
Postar um comentário