BLOG DO JAKSON FITIPALDI: Violência contra a Mulher: Quando a paixão vira ódio

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Violência contra a Mulher: Quando a paixão vira ódio



Indivíduos, cegos de paixão e ódio, se transformam em homicidas, às vezes por uma fração de segundo. As tragédias chocam pela carga emocional envolvida e aumentam a especulação sobre o que acontece na intimidade de cada um.  Infelizmente a morte da  jovem Patrícia Pereira  é mais um caso  em que a paixão acabou em morte.

Patrícia Pereira da Silva, de 31 anos, foi assassinada pelo seu  ex-companheiro com quem manteve um relacionamento há 14 anos. De acordo com a  polícia, ele confessou que o motivo do crime foi ciúme.

Medo. É isso o que impede grande parte das mulheres de denunciar atos de violência sofridos em casa, no trabalho, na rua. Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), 7 em cada 10 mulheres no mundo são, ou virão a ser, vítimas de agressão por parte de parceiros, familiares ou desconhecidos. Abuso físico, ameaças, intimidação psicológica, assédio e violação sexual estão entre os principais casos.

Traumas que ficam

Além da insegurança de ficar em casa ou sair na rua, muitas mulheres que passam por agressões também se sentem incapacitadas de fazer algo por elas mesmas. Na maioria dos casos, essas vítimas são colocadas em tal situação de inferioridade que não conseguem reagir; esse é o momento em que mais precisam de apoio. 

A denúncia é o primeiro passo para que a mulher acesse seus direitos e se posicione contra a impunidade. A vítima pode ligar no 180, Central de Atendimento à Mulher, serviço que pertence à Secretaria Nacional de Política para as Mulheres ou procurar delegacias e outros órgãos especializados em atendimento à mulher. Não é preciso se identificar e o serviço funciona 24h. Em casos mais urgentes, os denunciantes são orientados a ligar diretamente para a Polícia Militar, no 190.


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