BLOG DO JAKSON FITIPALDI: Veja como as drogas levaram Edson Café a morar na rua

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Veja como as drogas levaram Edson Café a morar na rua

Dinheiro e fama não foram capazes de livrar ex-Raça Negra dos vícios



“Antigamente, eu dormia em hotéis cinco estrelas. Hoje em dia, eu durmo na praça, olhando para as estrelas.”

Infelizmente, a frase de Edson Café não tem nenhuma conotação romântica. O ex-músico dorme sob as estrelas por falta de um teto. Dependente químico, ele perdeu tudo o que conquistou e abandonou sua família, indo viver nas ruas paulistanas.

Entre 1992 e 2005, Café fez parte do grupo de samba Raça Negra, um dos maiores da música brasileira. Ele era encarregado por tocar violão, percussão e compor músicas.

O grupo cobrava o maior cachê brasileiro para os shows durante a década de 1990. Com Café na banda, chegou a se apresentar para mais de 1,5 milhão de pessoas em um único show. O hoje morador de rua fez parte da composição, execução e divulgação de músicas como “Cheia de Manias”, “Cigana”, “Maravilha”, “Doce Paixão” e “Ciúme de Você”.

Entretanto, as drogas não escolhem vítima por sucesso.

A vida de hoje

Os tempos de fama ficaram para trás. Hoje, Café mendiga para sobreviver. “Tem dia que eu almoço e não janto. Tem dia que eu janto e não almoço”, afirma ele.

O problema começou após o ex-músico sofrer um derrame que, de acordo com ele, foi decorrência do estresse causado pelo excesso de shows e desentendimentos dentro do Raça Negra.

O problema causou parcial paralisia de Café, impossibilitando-o de se manter nas funções até então exercidas. A princípio, o rapaz participava dos shows tocando apenas pandeiro. Com o tempo, porém, deixou de ser chamado para as apresentações. Foi nessa fase ruim de sua vida que ele buscou refúgio nas drogas.
“Eu não abandonei minha família. Eu me autoabandonei”, afirma ele.

A reportagem especial produzida pelo Câmera Record contou a história de Café e mostrou que, em dez anos, ele passou por sete clínicas de reabilitação, sempre sofrendo com recaídas. Atualmente, ele está novamente internado em uma clínica e afirma: “Só um usuário de droga entende o outro”.


Oportunidade de recuperação

A Universal entende a gravidade da dependência química. De acordo com estudos da Organização das Nações Unidas (ONU), o mundo conta hoje com 246 milhões de dependentes. Por isso, trabalha intensamente para libertar as pessoas desse problema que destrói tantas famílias.

Como afirmou Edson Café, somente quem vive ou já viveu no vício entende aquele que está passando por isso nesse momento. Assim sendo, o “Tratamento para a cura dos vícios” é liderada pelo bispo Rogério Formigoni, que há anos se libertou das drogas e hoje utiliza sua experiência para ajudar aqueles que passam por esse transtorno.

Confira no vídeo abaixo o depoimento de quem um dia viveu como Café vive hoje, mas encontrou forças para dar a volta por cima:


Quer saber conhecer melhor o projeto? Clique aqui e leia mais a respeito. Ou visite a Universal mais próxima de você e se informe a respeito.


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