Casos suspeitos de microcefalia no Brasil já somam 1.761, em 422 municípios espalhados por 13 Estados e pelo Distrito Federal. O novo boletim epidemiológico foi divulgado na manhã desta terça-feira (8) no Ministério da Saúde. Já foram notificados 19 mortes de bebês - sete só no Rio Grande do Norte -, ainda sob investigação para confirmar a associação da diminuição do cérebro à infecção pelo zika vírus.
Pernambuco segue liderando o número de casos, com 804. Em seguida, vêm Paraíba (316), Bahia (180), Rio Grande do Norte (106), Sergipe (96), Alagoas (81), Ceará (40), Maranhão (37), Piauí (36),
Tocantins (29), Rio de Janeiro (23), Mato Grosso do Sul (9), Goiás (3) e Distrito Federal, com apenas um registro.
Na segunda-feira (7) o ministério resolveu, para "incluir um número maior de bebês na investigação", diminuir de 33 cm para 32 cm a medida padrão do perímetro cefálico dos bebês. Todos os recém-nascidos que apresentarem crânio menor que isso serão considerados suspeitos de microcefalia.
"Se forem descartadas outras causas, como toxoplasmose, sífilis ou problemas genéticos, o caso se enquadra como infecção por zika", informou o diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde, Cláudio Maierovitch. "Pelo critério anterior, talvez tenhamos dado à situação uma dimensão maior do que realmente tem, mas preferimos não subestimar."


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