Olá republicanos!
O Brasil perdeu nos
últimos 12 meses 1,2 milhão de postos de trabalho formais. É o pior resultado
do país desde 1992, dizem especialistas. A inflação pode bater dois dígitos em
breve e o fim de ano deve ser magro para uma boa parcela da população.
Verdadeiro retrocesso.
A crise econômica tem
diversos elementos. Temos um governo que gastou mais do que deveria e não agiu
para reverter o desastre, a desaceleração do consumo, a alta dos juros, da
energia e dos combustíveis, sem contar a corrupção que sangrou a Petrobras e
outros órgãos.
Há um plano em curso,
encabeçado pelo Ministério da Fazenda, que pretende contornar essa curva
descendente até meados de 2016. Diversos economistas, entretanto, afirmam que a
situação é mais delicada do que parece. Portanto, o ano que vem deve ser tão ou
mais duro que 2015.
Somado a isso temos
uma crise política na qual as forças que comandam o país estão metidas até o
pescoço. Esse imbróglio envolvendo, entre outras coisas, a abertura de um
eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff é um elemento a
mais de instabilidade.
A situação do
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), denunciado no Conselho de Ética
por ter mentido sobre eventual conta bancária secreta no exterior, também
contribui decisivamente no contexto. O país acaba por ficar em segundo plano.
Temos pouco menos de
um mês antes do recesso parlamentar no Brasil. Há quem esteja na torcida para o
ano legislativo acabar logo, outros, porém, preocupam-se com o fato desses
assuntos serem cozidos em fogo baixo e empurrados para frente.
Embora o Congresso
tenha feito sua parte ao votar para impedir novos gastos e um peso maior ao
Orçamento, as questões políticas não resolvidas tendem a piorar o que já é
ruim.
A classe política
precisa dar uma resposta ao povo brasileiro. Mais do que isso: precisa dar
alguma esperança.
Há ainda algumas
semanas para isso.
Boa semana a todos.
Marcos Pereira
Advogado e Presidente Nacional
do PRB

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