O nível intelectual
dos seus fundadores e diretores foi fator preponderante para a caminhada
vitoriosa do Colégio Diocesano de Garanhuns. Todos eles buscaram, da melhor forma, seguir o lema "Ciência e Fé".
1º - Diretor Mons. José Ferreira Antero
(1915/1926) Mons. José Ferreira Antero, fundador do Gymnásio de Garanhuns,
juntamente com o Cônego Benigno Lira, dirigiu-o sozinho, de março de 1915 a
dezembro de 1926, foram doze anos abençoados e inesquecíveis. Chega, em março
de 1912, para ser capelão do Santa Sofia e coadjutor do seu primo, Mons. Afonso
Pequeno.
2º - Assume, em 1927, a
Direção do Ginásio, o Revmo. Padre Manuel Diegues Neto, nomeado por D. João
Tavares de Moura. Com imensa responsabilidade de substituir um diretor do porte
de Mons. José Antero, o Padre Manuel Diegues Neto, jovem sarcedote ainda, pela
sua simpatia e por sua delicadeza para com todos, saiu-se bem em sua gestão,
podendo entregar a direção, em 1928, ao Mons. José de Anchieta Callou, com a
alegria do dever cumprido.
3º - Mons. José de
Anchieta Callou foi o 3º diretor. Trazia já a experiência, pois fora diretor do
Ginásio de Triunfo. Quatro meses após, sofre o Gymnásio o rude golpe da morte
de D. Moura. Mons. Callou soube, porém, enfrentá-lo. Em 1929, conseguiu bancas
examinadoras, municipalizando o Gymnásio. Até então, os alunos concluintes iam,
ao Recife, prestar exames. Em 1930, conseguiu equiparação permanente,
oficializando, portanto, a vida do Gymnásio. Adquiriu material suficiente para
o Laboratório. Fundou grêmios culturais. Conseguiu, no último ano de sua
direção, verificação prévia para o Curso Comercial. Pôde ver, ao deixar o
Gymnásio, seis turmas concluirem o curso ginasial no próprio colégio.
4º - Nomeado por D.
Manuel Antonio de Paiva, ocupou a direção do Gymnásio em 1937, o Revmo. Padre
Antonio Constantino Carneiro. Sacerdote recém-ordenado, arca com a
responsabilidade de substituir ao Mons. José de Anchieta Callou. Sua
inteligência e sua bondade fizeram com que seus alunos, ainda hoje, o recordem
com saudade. Passa na direção apenas um ano, mas soube, com alegria, carregar o
peso da cruz que teve sobre os ombros. Recordando o amor que o Padre Antonio
Constantino Carneiro teve ao Gymnásio, pedimos a Deus, que receba as nossas
preces e as transforme em bênçãos generosas que se derramem sobre ele, onde
quer que hoje se encontre.
5º - O Mons. Adelmar da
Mota Valença é o grande Cirineu do Colégio Diocesano de Garanhuns. Não se
poderia falar do Diocesano sem se falar do Mons. Adelmar. A história do
Colégio, se confunde com sua própria história. É toda uma vida entrelaçada com
a vida do próprio Colégio. Primeiro como aluno, e, depois, como diretor e maior
benfeitor da história do Diocesano. São quase 60 anos de dedicação total ao seu
Ginásio e ainda hoje, com uma memória privilegiada faz a contabilidade do
Colégio.
6º - Nascido a 18 de março
de 1949, Padre Ivo Francisco da Silva já trazia escrito em suas linhas das mãos
que um dia sucederia ao Mons. Adelmar da Mota Valença na Direção do Colégio
Diocesano. Nem ele próprio sabia desse grande desafio. Ingressa no Seminário,
após concluir seus estudos básicos no próprio Diocesano. Ordena-se sacerdote a
trilhar os duplos, mas convergentes caminhos de educador e pastor da Igreja.
Mais tarde é chamado a assumir a vice-direção do Colégio e daí foi um pulo para
receber o bastão. Suas palavras nas duas oportunidades: "Ontem, 9 de
fevereiro de 1981, após uma longa viagem em gozo de férias, assumi a
vice-direção do Colégio Diocesano de Garanhuns. Assessorar o Mons. Adelmar da
Mota Valença, na difícil missão de educar, era tarefa confiada à minha pessoa.
7º Nos 86 anos do
Diocesano de Garanhuns, com certeza muitas serão as histórias de vitórias,
glórias e pionerismo. Depois de 70 anos de tradição, no ano de 1986, o então
Bispo Diocesano D. Tiago Postma, convida para a Direção do Colégio o Prof.
Albérico L. Fernandes Vilela. Jovem professor, que recém chegado da
Universidade Federal, onde trabalhava no Campus Avançado, assumiu no Colégio
aulas de Biologia e a Vice-Direção, a convite do então diretor Pe. Ivo
Francisco.
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