IML
também parou e já há seis corpos aguardando por liberação.
Policiais prometem protesto para cobrar melhores condições de trabalho.
Delegacias
pararam serviços e estão registrando apenas flagrantes
(Foto: Kety Marinho / TV Globo) |
Os policiais civis de
Pernambuco realizam uma nova paralisação de 24 horas nesta quarta-feira (8),
apesar de o Tribunal de Justiça do estado (TJPE) ter determinado a suspensão do ato na terça (7). Desta vez, os serviços
do Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife também foram interrompidos.
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), seis corpos
já aguardam liberação no IML. As delegacias também estão paradas desde a
meia-noite, registrando apenas os flagrantes.
Paralisações de
advertência como esta têm sido realizadas com frequência – desde junho, foram
quatro atos de 24 horas. Em todas manifestações, a categoria cobra melhores
condições de trabalho e carreira do Governo do Estado. Para isso, realiza
passeatas e faz atendimento apenas parcial nas delegacias. O Sinpol afirma que
a decisão pela mobilização foi tomada porque o governo não cumpriu o prazo
acordado para dar respostas às queixas dos policiais em relação à estrutura do
IML e das delegacias.
Esta manifestação foi
anunciada na última paralisação da categoria, na última quinta-feira
(2). Na terça (7), no entanto, o TJPE determinou que os policiais suspendessem
o ato. A decisão atendeu a um pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE-PE) e
determinou uma multa de R$ 30 mil para cada dia de desrespeito à determinação.
Mesmo assim, o Sinpol manteve a manifestação. O presidente do sindicato, Áureo
Cisneiros, ainda informou que vai recorrer da decisão. Para ele, o movimento é
legítimo porque os policiais são submetidos a péssimas condições de trabalho
nas delegacias e nos outros órgãos.
Reivindicações
A categoria reivindica isonomia da gratificação do risco de vida policial, revisão do plano de cargos e carreiras, inclusão dos peritos papiloscopistas no quadro técnico policial e convocação de aprovados remanescentes no último concurso público para a Polícia Civil. Os policiais também se negam a participar do Programa de Jornada Extra da Segurança (PJES). Para o presidente do Sinpol, Áureo Cysneiros, o PJES é uma forma de hora extra que não é paga adequadamente e é realizada para suprir deficiência no efetivo.
A categoria reivindica isonomia da gratificação do risco de vida policial, revisão do plano de cargos e carreiras, inclusão dos peritos papiloscopistas no quadro técnico policial e convocação de aprovados remanescentes no último concurso público para a Polícia Civil. Os policiais também se negam a participar do Programa de Jornada Extra da Segurança (PJES). Para o presidente do Sinpol, Áureo Cysneiros, o PJES é uma forma de hora extra que não é paga adequadamente e é realizada para suprir deficiência no efetivo.
Nenhum comentário :
Postar um comentário