A partir desta segunda-feira (13). Os professores do
estado decidiram entrar em greve em assembleia realizada no Clube Português na
sexta-feira passada (10). A rede tem 49.816 docentes, entre ativos e
aposentados, e a categoria cobra o cumprimento da Lei do Piso Salarial, que
garante o reajuste de 13,01% a todos os professores e não só aos profissionais
com nível médio, o antigo magistério, como define o projeto aprovado pela
Assembleia Legislativa no dia 31.
No projeto 79/2015, aprovado pelos deputados estaduais, o
reajuste de 13,01% foi dado apenas aos professores com nível médio. O profissional
com licenciatura plena e 10 anos de serviço recebeu 0,89% de aumento. “Não
aceitamos a forma como o reajuste foi dado à categoria e vamos continuar
mobilizados”, afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação
de Pernambuco (Sintepe), Fernando Melo. Segundo ele, o projeto aprovado na
Alepe deixa 45.750 professores fora de qualquer reajuste salarial.
O governo informou que não vai negociar com os professores
até que a paralisação seja suspensa. “Mesmo antes da primeira negociação, o
Sintepe, em atitude inusitada, já havia decretado estado de greve e
paralisações, o que não alterou o propósito do governo de continuar dialogando.
Após a terceira negociação, o Sintepe rompeu o diálogo e decretou greve, por
tempo indeterminado, prejudicando o ano letivo dos alunos da rede pública”,
respondeu a assessoria da administração estadual, por nota.
Na segunda-feira, representantes do sindicato participam de reunião com o Ministério Público. Professores em greve iniciarão visitas às 1.049 escolas da rede na quarta-feira. “Mais importante do que entrar em greve é mostrar a todos a situação dos professores do estado”, disse o professor Edinaldo Silva, 52, da Escola Francisco de Paula Correia Araújo, em Camaragibe. Os educadores fazem nova assembleia no dia 17, às 9h.
Na segunda-feira, representantes do sindicato participam de reunião com o Ministério Público. Professores em greve iniciarão visitas às 1.049 escolas da rede na quarta-feira. “Mais importante do que entrar em greve é mostrar a todos a situação dos professores do estado”, disse o professor Edinaldo Silva, 52, da Escola Francisco de Paula Correia Araújo, em Camaragibe. Os educadores fazem nova assembleia no dia 17, às 9h.

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