BLOG DO JAKSON FITIPALDI: Luzilá Gonçalves visita o Instituto Histórico de Garanhuns

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Luzilá Gonçalves visita o Instituto Histórico de Garanhuns


Na noite da última sexta-feira (28), a escritora Luzilá Gonçalves Ferreira , que foi a homenageada do FIG 2015, visitou a sede do  Instituto Histórico Cultural e Geográfico de Garanhuns (IHGG). Participaram do encontro, o vice-presidente do IHGG, Audálio Filho, e os membros José Paulo, Mariana Gueiros, Maxwell Bento, Anthonyo Junior, Ivonete Batista, Jakson Fitipaldi e Dorvalina Maciel.

Na ocasião, foram debatidos temas relevantes da história de Garanhuns, e  futuras parcerias. A escritora aproveitou o momento para fazer uma palestra sobre Inventários e testamentos. ¨ Diversas são as informações presentes nessas documentações, sendo possível, a partir de sua leitura, por exemplo, o estudo de crenças religiosas, dinâmicas sociais familiares, evolução patrimonial de proprietários de terra, tipos de vestimentas, hábitos alimentares, práticas de leitura ou mesmo da escravidão em diversos aspectos. Da forma ao conteúdo, a despeito de marcarem o fim de uma vida, são documentos riquíssimos em significados e possibilidades de análise, razão pela qual é tão importante a sua preservação¨ Destacou Luzilá.

Natural de Garanhuns, Luzilá é escritora, professora e doutora em Estudos Literários pela Universidade Paris 7. Publicou, no gênero de estudo das mulheres, "Em busca de Thargélia" (1992, 1996), "Suaves amazonas, mulheres e abolição no Nordeste" (1999), e duas biografias: "Lou Andrea Salomé: cinzas no jardim" (1982), e "Humana demasiado humana" (2000). Organizou e traduziu ao lado de Didie Lamaison o título "Poésie e La machine du monde" antologias de Carlos Drummond de Andrade (Gallimard, 1990, 2005) e "Dans la nuit véloce", de Ferreira Gullar (Ed. Carvalho, Paris, 2005). Publicou também: "Pedaços, crônicas" (pela editora Bagaço, 2010) e seis romances: "Muito além do corpo" (Scipione, 1987, Néctar 2008), "A garça mal ferida" (Lê, 1993, 2009), "Voltar a Palermo", (Rocco 2002), "No tempo frágil das horas" (Rocco, 2003), "Deixa ir meu povo" (Calibán, 2010).
  

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